Se você está acostumado a dividir a assinatura do Disney+ com amigos ou familiares, é melhor se preparar para mudanças. Assim como a Netflix, a plataforma de streaming da Disney vai acabar com o compartilhamento gratuito de senhas no Brasil. Para continuar dividindo a conta, os assinantes terão que pagar um valor extra.
O bloqueio de senhas já é uma realidade em vários países, e a América Latina será a próxima na lista. A nova medida faz parte da estratégia da Disney para recuperar lucros e compensar prejuízos recentes no setor de streaming. Entenda o que muda, quando as novas regras entram em vigor e como isso vai afetar seu acesso.
disney+ já bloqueou compartilhamento em outros países
O fim do compartilhamento de senhas começou na Netflix e logo foi adotado pela Disney. Em 25 de setembro, a empresa já havia implementado a restrição em países como Canadá, Estados Unidos, Costa Rica, Guatemala, Europa e parte da Ásia. Agora chegou a vez da América Latina, incluindo o Brasil.
O modelo adotado nesses países não bloqueia completamente o acesso em diferentes redes, mas exige pagamento por usuários adicionais. Nos Estados Unidos, por exemplo, é cobrado US$ 6,99 para cada membro extra que quiser manter um perfil na mesma assinatura, independente do plano escolhido.
Além disso, quem estiver fora da rede Wi-Fi principal poderá acessar o serviço temporariamente por meio de um código de acesso rápido.
quando a restrição começa a valer no Brasil?
A partir do dia 12 de novembro, os assinantes brasileiros que tentarem usar a conta do Disney+ fora da rede Wi-Fi cadastrada vão receber uma notificação informando que o compartilhamento será bloqueado em breve. Apesar disso, a Disney ainda não revelou a data exata para o início das restrições.
Usuários que já compartilham contas não serão excluídos de imediato. Eles terão a opção de migrar seus perfis para uma nova assinatura, mantendo todas as preferências e histórico de visualização salvos.
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estratégia de lucro no streaming
Em entrevista à CNBC, o CEO da Disney, Bob Iger, explicou que a mudança nas regras faz parte de uma estratégia para conter as perdas no streaming, que chegaram a 4 bilhões de dólares no momento do anúncio.
Apesar do cenário negativo no início do ano, o serviço de streaming registrou uma melhora nos resultados financeiros em agosto. Segundo o último balanço divulgado pela empresa, o Disney+ apresentou lucro operacional de US$ 47 milhões, impulsionado pela fusão com o Star+ e ESPN.
o impacto para os assinantes brasileiros
Com o bloqueio do compartilhamento de senha, muitos usuários terão que decidir se vão arcar com o custo extra para manter familiares e amigos na conta ou optar por migrar para uma nova assinatura. A medida pode gerar frustração entre os assinantes, mas reflete a necessidade das plataformas de encontrar novas formas de gerar receita em um mercado cada vez mais competitivo.
Quem utiliza o streaming fora de casa, em viagens ou no celular, poderá continuar acessando o Disney+ normalmente através do código de acesso temporário, o que reduz um pouco o impacto das novas regras. No entanto, a cobrança por membros adicionais pode desagradar quem está acostumado a dividir a conta sem custos.