Se você acompanha o universo da Marvel com o mesmo entusiasmo que a gente aqui no Cine Vibes, então sabe que a Fase 5 chegou ao fim deixando muitos debates no ar. E entre as produções mais discutidas está Ironheart, série que dividiu opiniões, mas também trouxe surpresas importantes para o futuro do UCM.
Mesmo com controvérsias e discursos de ódio circulando nas redes, Ironheart conquistou uma parcela da crítica especializada e entregou uma narrativa que aponta novos caminhos para a Marvel. Do envolvimento com Mefisto até as conexões com o lado místico do universo, a série pode ter sido mais relevante do que muitos esperavam.
Ironheart fecha a Fase 5 com reações extremas
A Fase 5 do UCM foi uma das mais instáveis da franquia. Enquanto alguns títulos agradaram bastante, outros causaram decepções ou polarizaram a base de fãs. Nesse cenário, Ironheart chegou cercada de expectativas e críticas algumas construtivas, outras baseadas em ataques misóginos e racistas.
Apesar disso, a série obteve 86% de aprovação no Rotten Tomatoes, mostrando que sua proposta agradou a parte da crítica. A produção explorou temas clássicos da Marvel como o conflito entre magia e tecnologia, e deixou ganchos importantes para o futuro da franquia.
Riri Williams e o pacto com Mefisto
Um dos momentos mais marcantes de Ironheart foi o acordo misterioso entre Riri Williams e Mefisto. A introdução dessa figura icônica do lado sombrio da Marvel abre uma nova camada dentro do UCM e pode render arcos muito mais densos nas próximas fases.
Esse elemento místico pode indicar uma futura união entre personagens mais voltados à magia, como Doutor Estranho e Wong, com os heróis mais tecnológicos. A ideia de uma fusão entre esses dois lados promete expandir as possibilidades narrativas da Marvel.
Cena pós-créditos conecta Zelma Stanton e o Capuz
A cena pós-créditos trouxe outro ponto de virada: o encontro entre Zelma Stanton e Peter, o antigo Capuz. Durante a temporada, a personagem interpretada por Regan Aliyah apareceu em momentos-chave e trouxe temas místicos relevantes à trama, aproximando ainda mais Ironheart do lado mágico do UCM.
Nos quadrinhos, Zelma tem uma ligação direta com o Doutor Estranho. Ela ganha poderes após ser infectada por larvas mentais e acaba sendo ajudada pelo Mago Supremo. Em Ironheart, há uma referência direta a esse momento, o que indica que a história da personagem já começou a se desenrolar antes mesmo de conhecermos sua origem completa na série.
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Doutor Estranho deve cruzar o caminho de Riri
Em entrevista, a atriz que interpreta Zelma comentou sobre essa conexão:
“Acho que muitos fãs de quadrinhos vão perceber que, mesmo quando ela está conversando com a Riri e a mãe dela, chega um momento em que ela pega um pote e diz: ‘Ei, não toque nisso. Depois que essas coisas entram na sua cabeça, é meio difícil tirá-las'”, lembrou a atriz.
Ela continuou: “Isso mostra que a história dela já aconteceu, ou seja, ela tem aquelas larvas mentais presas na cabeça e então ela vai até o Doutor Estranho e ele a ajuda a tirá-las. Então ela já está se intrometendo. Ela já conhece esse homem.”
Essas informações indicam que Zelma e Riri podem muito bem precisar da ajuda de Stephen Strange futuramente, principalmente se Mefisto continuar sendo uma ameaça direta. Isso cria um gancho forte para as próximas fases da Marvel.
Academia do Estranho pode finalmente sair do papel
Há anos circulam rumores sobre a criação da Academia do Estranho, uma espécie de escola mágica liderada por Stephen Strange. Com tantos personagens ligados à feitiçaria já introduzidos no UCM como Wong, America Chavez e Agatha esse pode ser o momento certo para a Marvel explorar esse arco.
O sucesso de Agatha Desde Sempre mostra que o público está interessado nesse lado do universo Marvel. Se Ironheart servir como ponto de partida para essa expansão mística, a personagem Riri Williams pode desempenhar um papel ainda mais importante daqui para frente, conectando ciência e magia de uma maneira inédita.
