Na última quarta-feira (21), uma notícia inesperada abalou o mundo da música e da política: Beyoncé, uma das maiores estrelas da música pop, estaria considerando tomar medidas legais contra a campanha de Donald Trump. O motivo? O uso não autorizado de uma de suas músicas mais icônicas, “Freedom”, em um vídeo publicado por Steven Cheung, assessor de campanha do ex-presidente dos Estados Unidos.
Essa situação gerou um grande burburinho, principalmente porque a mesma faixa já foi utilizada em eventos políticos antes, mas sempre com a devida autorização da artista. Dessa vez, no entanto, o uso indevido da música por parte da campanha de Trump pode resultar em uma batalha judicial. Confira todos os detalhes sobre esse caso que está dando o que falar.
O incômodo de Beyoncé com o uso de “Freedom”
Beyoncé, conhecida não só por sua poderosa voz, mas também por seu rigor em controlar o uso de suas obras, ficou bastante incomodada ao saber que “Freedom”, do álbum Lemonade, foi utilizada sem sua permissão em um vídeo de campanha de Donald Trump. A canção, que carrega um forte significado de luta e empoderamento, foi indevidamente associada a uma campanha com a qual a artista não tem nenhuma ligação.
Segundo informações da revista Rolling Stone, a situação não agradou em nada a cantora, que já estaria consultando seus advogados sobre a possibilidade de processar a campanha do ex-presidente. Esse tipo de atitude é recorrente no meio artístico, onde a utilização de músicas sem autorização pode acarretar graves consequências legais.
Steven Cheung e o vídeo polêmico
O vídeo em questão foi publicado por Steven Cheung, um dos assessores de campanha de Trump. Nele, a música “Freedom” foi usada como trilha sonora, o que rapidamente chamou a atenção dos fãs de Beyoncé e da mídia. O problema é que, diferentemente de eventos anteriores, como os comícios de Kamala Harris, em que a música foi utilizada com a devida autorização, desta vez o uso não foi autorizado pela artista.
A repercussão foi imediata, levando Cheung a remover o vídeo das redes sociais. No entanto, o estrago já estava feito, e agora a campanha de Trump pode enfrentar sérias consequências legais por esse ato.
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A autorização concedida a Kamala Harris
Vale destacar que “Freedom” não é uma música que Beyoncé libera facilmente para qualquer uso. Em campanhas políticas anteriores, como a de Kamala Harris, a música foi usada com a permissão expressa da cantora. Isso mostra que Beyoncé é seletiva quanto ao uso de suas canções, especialmente quando se trata de associações políticas.
A escolha de permitir o uso da música por Harris demonstra o apoio de Beyoncé a causas e figuras políticas que estejam alinhadas com seus próprios valores e crenças. Essa seletividade torna o uso indevido da música pela campanha de Trump ainda mais problemático.
Possíveis desdobramentos legais
Agora, o grande questionamento é: quais serão os próximos passos de Beyoncé? Embora a cantora esteja considerando entrar com uma ação judicial, ainda não há confirmação oficial sobre o processo. No entanto, o histórico de ações legais contra o uso não autorizado de músicas sugere que a equipe de Beyoncé não deixará essa situação passar em branco.
A indústria musical tem sido cada vez mais vigilante quanto à proteção dos direitos autorais, e essa situação pode servir de exemplo para futuras campanhas políticas que tentem utilizar músicas sem autorização. Fica a expectativa para ver como essa história se desenrolará nos próximos dias.
