Chefes de Estado: Conheça a história por trás do filme do Prime Video com John Cena e Idris Elba

Chefes de Estado

O Prime Video apostou alto em Chefes de Estado, novo longa que mistura ação, sátira política e um toque de buddy comedy com duas estrelas de peso: John Cena e Idris Elba. Por aqui no Cine Vibes, a gente sabe que filmes assim dividem opiniões, mas também garantem boas discussões especialmente quando chegam com essa energia de blockbuster caótico e exagerado.

Dirigido por Ilya Naishuller, o mesmo de Hardcore Henry e Anônimo, o filme não esconde sua proposta: ser um entretenimento acelerado, barulhento e com mais socos do que reflexão política. E mesmo que falhe ao tentar fazer crítica social com tiros e explosões, Chefes de Estado entrega algo que muitos buscam no streaming: uma diversão sem compromisso.

Chefes de Estado
Créditos: Reprodução

Uma trama sobre caos geopolítico e líderes fora de controle

Chefes de Estado começa com uma ideia ousada: explorar o colapso da OTAN em plena crise diplomática. No centro da confusão estão Will Derringer (John Cena), ex-astro de ação e atual presidente dos Estados Unidos, e Sam Clarke (Idris Elba), primeiro-ministro britânico com passado militar.

Os dois acabam presos em Belarus, envolvidos numa conspiração internacional que coloca o mundo à beira do colapso. A missão: sobreviver, entender o que está acontecendo e impedir que a crise destrua o Ocidente. Apesar da trama parecer inspirada em manchetes reais, o roteiro prefere usar esse pano de fundo apenas como cenário para cenas de ação exageradas e piadas políticas.

John Cena e Idris Elba formam uma dupla improvável (e divertida)

Se tem algo que segura o ritmo do filme, é a química entre Cena e Elba. O presidente norte-americano vivido por Cena é mais impulsivo, meio atrapalhado, mas cheio de boas intenções. Já Elba traz a seriedade típica de um veterano de guerra britânico. Quando os dois se encontram, rolam provocações físicas e piadas sobre força, terno e egos inflados.

A dinâmica dos dois é divertida, mesmo sem entregar momentos realmente memoráveis de comédia. A fórmula de dois opostos tentando se entender ainda funciona, especialmente quando há pancadaria e diálogos afiados no meio.

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A subutilização de Priyanka Chopra Jonas e elenco de apoio

Priyanka Chopra Jonas entra em cena logo no início, como a agente do MI6 Noel Bisset, e já mostra a que veio. Mas, infelizmente, ela desaparece por grande parte do filme, voltando apenas no clímax. Sua participação dá fôlego às cenas de ação, mas fica a sensação de que poderia ter feito muito mais.

O mesmo vale para outros nomes de peso no elenco, como Stephen Root, Jack Quaid e Paddy Considine. Eles interpretam personagens centrais na conspiração, mas acabam engolidos pela correria do roteiro, servindo mais de apoio visual do que narrativo.

Ação estilizada e piadas políticas leves

Apesar de flertar com temas sérios, Chefes de Estado opta por manter tudo no campo do absurdo. Há menções a ditadores, interferência russa, OTAN e diplomatas atrapalhados, mas tudo é usado com o objetivo de alimentar a ação desenfreada. A crítica política que poderia estar ali, se dissolve entre explosões e piadas sem profundidade.

Por outro lado, o filme acerta na execução das cenas de ação. A direção de Naishuller é ágil, com planos criativos e combates coreografados que lembram um videogame. Visualmente, é aí que o filme mais brilha e é quando o espectador se diverte de verdade.

Final com cara de sequência?

Mesmo sem deixar um gancho explícito, o final de Chefes de Estado abre espaço para uma continuação. Com o vilão derrotado, a ameaça contida e a dupla principal em sintonia, seria fácil imaginar os dois líderes em mais uma missão insana no futuro.

O filme fecha com um tom mais cômico do que crítico, entregando o básico do que propõe: ação, caos, e uma amizade improvável entre líderes mundiais que resolvem tudo na base da pancadaria.

Chefes de Estado
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Vale a pena assistir Chefes de Estado?

Se você procura uma comédia inteligente sobre política global, talvez essa não seja a escolha ideal. Mas se a ideia é relaxar com um filme cheio de ação exagerada, atores carismáticos e cenas que parecem saídas de um jogo de espionagem, Chefes de Estado é uma boa pedida.

É o típico título feito para streaming: funciona bem como plano de fundo enquanto você faz outras coisas, diverte sem exigir muito e entrega dois astros se divertindo em cena. E isso, convenhamos, já é bastante.

Você já assistiu Chefes de Estado? O que achou da parceria entre Cena e Elba? Conte aqui no Cine Vibes e vamos trocar figurinhas sobre esse caos diplomático cheio de explosões!

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Miguel Marzochi

Formado em Educação Física e posteriormente atuando como redator e editor, consegui unir meus dois interesses: movimento humano e entretenimento. Após anos de experiência em saúde, tecnologia, cinema e música, encontrei minha vocação no Cine Vibes, provando que é possível criar uma trajetória profissional que reflita todas as suas paixões.
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Miguel Marzochi

Formado em Educação Física e posteriormente atuando como redator e editor, consegui unir meus dois interesses: movimento humano e entretenimento. Após anos de experiência em saúde, tecnologia, cinema e música, encontrei minha vocação no Cine Vibes, provando que é possível criar uma trajetória profissional que reflita todas as suas paixões.