Nove peças: Entenda o final do episódio 6 e os maiores mistérios do dorama!

Nove peças

Se você ama um bom suspense, prepare-se: Nove Peças (ou Nine Puzzles) chegou ao Disney+ trazendo tudo que os fãs de thriller psicológico procuram. A série sul-coreana mergulha o público em uma trama cheia de mistérios, assassinatos, memórias fragmentadas e um serial killer que usa peças de quebra-cabeça como assinatura.

Ao longo dos seis primeiros episódios, Nove Peças deixa claro que essa não é uma história qualquer. A cada cena, surgem novas perguntas, revelações chocantes e pistas que mudam completamente o rumo da investigação. E é impossível assistir sem tentar, junto da protagonista E-Na, montar esse quebra-cabeça sinistro.

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Créditos: Reprodução

A morte do tio e o início do jogo

Tudo começa em 2013, quando E-Na, ainda adolescente, encontra o corpo de seu tio Dong-Hoon, superintendente da polícia, brutalmente assassinado em sua própria casa. O problema? E-Na não se lembra de nada do que aconteceu naquela noite. Essa amnésia levanta suspeitas no jovem policial Hansaem, que, desde então, desconfia que ela possa estar envolvida no crime.

Dez anos depois, o caso continua sem solução. E-Na se torna uma criminal profiler, ainda assombrada pelo passado. O jogo macabro volta a começar quando ela recebe uma peça de quebra-cabeça com desenhos estranhos igual à encontrada na cena do assassinato do tio.

Quem matou Chimok?

O suspense cresce quando uma mulher chamada Miyoung aparece morta, estrangulada dentro de um carro. Todos os indícios apontam para Chimok, empresário ligado à vítima, que havia mudado de comportamento e desaparecido após o crime. Mas a série rapidamente quebra essa expectativa: Chimok é encontrado morto dentro de uma mala vermelha jogada no rio.

A nova suspeita é sua esposa, que E-Na vai interrogar. Logo, surge uma conexão desconcertante: as duas têm unhas muito parecidas e carregam bolsas idênticas. A investigação revela que a esposa, junto com seu amante, assassinou Chimok como forma de se livrar de um relacionamento abusivo.

Apesar disso, o serial killer do quebra-cabeça continua solto. A pista mais assustadora? Uma nova peça, rabiscada em vermelho, indicando que Chimok seria a próxima vítima do assassino só que alguém matou antes que ele pudesse agir.

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O padrão que conecta as vítimas

Após resolver o caso de Chimok, E-Na e Hansaem focam em um novo crime: o assassinato de Young-Han, um idoso morto por envenenamento. No começo, tudo parece desconectado. Mas aos poucos, eles percebem que há um padrão escondido.

A principal teoria passa a ser que todas as vítimas estão ligadas a um passado sombrio em comum. A morte seguinte, de Do Yonsu, CEO de uma construtora, reforça essa ideia. Yonsu morre pouco tempo depois de ser visitado por E-Na, e uma pista surge quando seu assistente revela que Chimok já esteve naquele escritório.

O assassino parece ter acelerado os crimes e isso indica que ele sabe que E-Na está chegando perto da verdade.

O que une as vítimas?

A maior descoberta até agora é que todas as vítimas já foram donas de um mesmo imóvel, o apartamento onde Miyoung viveu. Algo muito grave aconteceu naquele local, e tudo indica que os assassinatos são uma vingança calculada.

O grande mistério, no entanto, ainda não foi totalmente revelado: o que exatamente ocorreu naquele apartamento? E como isso se conecta com a morte de Dong-Hoon, o tio de E-Na?

Um possível traidor dentro da polícia

Um novo elemento entra na trama e deixa tudo ainda mais tenso. As investigações começam a ser sabotadas, e evidências somem misteriosamente. Isso leva E-Na a suspeitar que existe alguém dentro da própria delegacia passando informações ao serial killer.

O Capitão Yoon passa a ser visto como um dos principais suspeitos de ser esse informante. A tensão dentro da equipe cresce, e fica cada vez mais difícil saber em quem confiar.

Ao mesmo tempo, E-Na começa a recuperar flashes de memória da noite em que seu tio foi morto. Ela se lembra de ver uma sombra no reflexo da janela sinal de que o assassino estava no local e que, talvez, ela tenha visto seu rosto sem se lembrar.

Quem é E-Na, afinal?

Além do mistério central, a série constrói uma protagonista extremamente complexa. E-Na não é só uma investigadora genial ela se reconhece como alguém com traços psicopáticos, obcecada por crimes, pouco empática e disposta a entender a mente de assassinos de um jeito que poucos conseguem.

Mas seu passado nebuloso e sua amnésia fazem surgir uma pergunta que paira sobre a série: até que ponto E-Na é uma narradora confiável da própria história? Será que ela é apenas uma vítima, ou carrega segredos mais obscuros do que aparenta?

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O que vem nos próximos episódios?

Com a revelação de que as vítimas de Nove Peças estão ligadas ao mesmo imóvel, a série promete mergulhar ainda mais fundo nesse mistério. E-Na e Hansaem agora formam uma parceria sólida, prontos para enfrentar não apenas um serial killer inteligente, mas também possíveis traições dentro da própria polícia.

Ainda restam muitas peças espalhadas nesse tabuleiro. O que aconteceu no apartamento? Quem matou Dong-Hoon? E, principalmente, quem é o verdadeiro assassino do quebra-cabeça?

Nove Peças é aquele tipo de série que te prende do início ao fim uma mistura de trauma, psicologia, suspense e reviravoltas que não dá para prever.

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Beatriz Martins

Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Com mais de 3 anos de experiência, já atuou nas áreas de entretenimento, saúde, tecnologia e política. Apaixonada pela sétima arte, por cultura pop e por tudo que engloba o mundo Geek.
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Beatriz Martins

Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Com mais de 3 anos de experiência, já atuou nas áreas de entretenimento, saúde, tecnologia e política. Apaixonada pela sétima arte, por cultura pop e por tudo que engloba o mundo Geek.