O Rei da Noite, um dos vilões mais icônicos de Game of Thrones, deixou uma marca indelével nos corações dos fãs, mesmo com seu final controverso. Com seus olhos azul-pérola e uma presença assustadora, o antagonista comandou exércitos de mortos e protagonizou algumas das cenas mais memoráveis da série. No entanto, poucos sabem como é a verdadeira aparência dos atores que deram vida a esse personagem sombrio. Hoje, vamos explorar quem são os dois homens por trás da máscara do Rei da Noite.
Desde sua primeira aparição na 4ª temporada, o Rei da Noite se tornou sinônimo de medo e poder. Mas o que muitos não sabem é que foram necessários dois atores diferentes para interpretar o vilão ao longo da série. Richard Brake, conhecido por seus papéis de vilão no cinema, foi o primeiro a assumir a coroa do vilão. Contudo, mais tarde, o dublê Vladimir Furdik assumiu o papel, levando o personagem até seu fatídico desfecho nas mãos de Arya Stark.
Richard Brake: O primeiro Rei da Noite
Richard Brake, que estreou como o Rei da Noite na 4ª temporada de Game of Thrones, já era familiarizado com papéis de vilões antes de entrar para o elenco da série. Com uma carreira marcada por personagens sombrios, Brake trouxe uma intensidade única ao papel. Ele apareceu pela primeira vez no episódio 4 da 4ª temporada, deixando uma impressão duradoura nos espectadores com sua interpretação gelada e aterrorizante.
Além de Game of Thrones, Richard Brake é conhecido por seus papéis em filmes como Batman Begins, onde interpretou Joe Chill, o assassino dos pais de Bruce Wayne. Sua habilidade em interpretar vilões complexos fez dele a escolha perfeita para dar vida ao Rei da Noite. No entanto, devido a conflitos de agenda, Brake não pôde retornar para a 6ª temporada, deixando a coroa do Rei da Noite para outro ator.
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Vladimir Furdik: O dublê que assumiu o trono
Com a saída de Richard Brake, o papel do Rei da Noite foi passado para o dublê Vladimir Furdik, que assumiu a partir da 6ª temporada. Furdik, que já havia trabalhado como dublê em filmes como Hércules e Thor: O Mundo Sombrio, trouxe uma nova dinâmica ao personagem. Sob sua interpretação, o Rei da Noite se tornou ainda mais ameaçador, culminando em seu confronto final com Arya Stark na 8ª temporada.
Em uma entrevista ao Vulture, Furdik expressou sentimentos conflitantes sobre o destino de seu personagem. “Para mim, quando ele morreu, eu disse: ‘Agora estou livre’. Mas quando vi como ela o matou, senti muitas coisas diferentes dentro de mim. Eu, como eu mesmo, disse: ‘Não, não, por quê? Não o mate!’” Essas palavras refletem a profundidade com que Furdik se conectou com o personagem, mesmo que seu tempo como o Rei da Noite tenha sido relativamente curto.
Divergências sobre o final do Rei da Noite
O desfecho do Rei da Noite em Game of Thrones foi um dos momentos mais discutidos da série. Enquanto Vladimir Furdik se mostrou dividido sobre a morte de seu personagem, Richard Brake, o ator original, viu o final como necessário e bem-executado. Para Brake, Arya Stark ser a responsável por derrubar o grande vilão foi uma escolha brilhante. “Essa foi, para mim, uma das melhores partes daquela temporada”, disse ele à NME.
Brake elogiou a evolução de Arya ao longo da série, de uma jovem inocente a uma assassina implacável que salvou o mundo. Em suas palavras, o desenvolvimento da personagem de Arya foi uma das decisões mais inteligentes de toda a série.
O legado do Rei da Noite em Game of Thrones
Mesmo com um final que dividiu os fãs, o Rei da Noite continua a ser um dos vilões mais memoráveis da televisão. Sua presença ameaçadora, combinada com as interpretações intensas de Richard Brake e Vladimir Furdik, garantiram ao personagem um lugar especial na história de Game of Thrones. Embora o final de sua jornada tenha chegado, o impacto que ele deixou no universo da série e nos espectadores ainda ressoa fortemente.
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