No universo da música, poucos eventos são tão empolgantes quanto ao lançamento de um novo álbum de uma estrela consagrada. Qquando essa estrela é Taylor Swift, a expectativa se multiplica. Na madrugada desta sexta-feira, Taylor Swift não só atendeu às expectativas mas superou com o lançamento surpresa de “The Tortured Poets Department“, seu 11º trabalho de estúdio. O álbum, uma mistura de melodias emocionais e letras profundas, também serve como um portal para as influências que moldaram a arte de TayloSwift, destacando duas figuras icônicas: Stevie Nicks e Clara Bow.
A voz eterna de Stevie Nicks no álbum de Taylor Swift
Stevie Nicks, conhecido mundialmente como a voz mágica do Fleetwood Mac, tem sido uma influência rigorosa na indústria da música. A partir de 1975, ela ajudou a transformar o Fleetwood Mac em um dos grupos mais emblemáticos do rock, com o álbum Rumors alcançando vendas astronômicas de mais de 21 milhões de cópias e ganhando o Grammy de Álbum do Ano em 1978. Nicks, que também desfrutou de uma respeitável carreira solo, foi a primeira mulher a ser incluída duas vezes no Rock & Roll Hall of Fame, uma prova de sua influência e talento incontestavél.
Nas faixas do novo álbum de Taylor Swift, a presença de Nicks é palpável não apenas musicalmente, mas também poeticamente. O álbum físico começa com um poema de Nicks, que a própria Taylor Swift agradeceu o ano passado pela inspiração na canção “You’re On Your Own Kid”. Em um momento emocionante, Nicks informa que essa música ajudou a lidar com o luto pela morte da amiga e colega da banda Christine McVie. A 16ª faixa do álbum traz uma homenagem ainda mais pessoal, com Swift cantando: “Você se parece com Stevie Nicks em 75, o cabelo e lábios. As pontas dos seus dedos levam a multidão à loucura”, capturando a essência da estrela do rock em sua época de ouro.
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Clara Bow, uma “It Girl” original
Clara Bow, um ícone do cinema mudo, é outra figura que ressurge nas referências culturais de Swift. Bow, que se aposentou prematuramente aos 28 anos, foi uma das atrizes mais vibrantes e cativantes de sua época, conhecida por seu papel em It , uma aventura romântica que a cunhou como a primeira “It Girl” da América. Sua habilidade de capturar o público com seu charme espontâneo e sensualidade sutil tornou-se uma sensação, influenciando não apenas a indústria cinematográfica, mas também as normas de feminilidade da época.
No novo álbum de Swift, a canção que leva o nome de Bow traz à tona essa influência, provavelmente explorando temas de autonomia feminina e a capacidade de definir tendências, qualidades que Bow exemplificava. A canção promete ser uma exploração do poder feminino e um tributo à capacidade de Bow de encantar e inspirar, mesmo décadas após seu auge.
Um encontro de gerações
Ao entrelaçar as figuras de Stevie Nicks e Clara Bow em seu trabalho, Taylor Swift não apenas presta homenagem a essas mulheres pioneiras, mas também tece um rico tapeçário de influências femininas que continuam a ressoar ao longo das gerações. “The Tortured Poets Department” é mais do que um álbum; é uma celebração da resiliência, do talento e do impacto das mulheres na cultura pop. Em cada nota e letra, Swift confirma as sombras de suas musas, trazendo-as à vida em um mundo moderno que ainda vibra com seus ecos.
